Foto original, publicada na Revista Manchete de Julho/1980. |
No próximo domingo completam-se exatos 35 anos da visita do Papa João Paulo II a Porto Alegre. E esta efeméride me traz recordações maravilhosas.
Naquele dia 05 de julho de 1980, as invernadas artísticas dos
CTGs Aldeia dos Anjos, Brasão do Rio
Grande, Tiarayu, 35 e Cel. Chico Borges, reunidas ao lado do Gigantinho, sob a batuta do mestre Paixão Côrtes, apresentaram
algumas danças tradicionais gaúchas para o Santo Padre. O grupo do Chico Borges, naquela
ocasião, esteve formado pelos seguintes integrantes: Jairo Reis (eu) e Ana Maria
Gomes; Sirângelo Cardeal e Silvânia Cardoso;
Luiz Ângelo Cunha (Gigio) e Silvana Godoy Gil; Márcio Teixeira e Rosi
Mari Santos (Zica); e Luiz Carlos Ferreira (Luizinho) e Andréa Godoy Gil.
Depois de assistir e aplaudir o
espetáculo das cinco invernadas de danças, o Papa fez questão de posar para fotos com aqueles jovens peões e
prendas. Desceu do “papa móvel” e veio
em direção ao grupo, abençoando a todos que tocava. Querendo posicionar-se mais ao fundo, onde casualmente
eu estava, o Papa estende o braço esquerdo buscando apoio para o seu caminhar.
Ao perceber aquela mão vindo em minha direção, eu a agarrei e assim, conduzi
João Paulo II com segurança até a minha esquerda, após o que, coloquei a mão
sobre seu ombro, num gesto de acolhimento àquela ilustre e santa figura. Emoção e alegria indescritíveis para aquele “guri” de apenas 20 anos de idade.
As imagens daquela dia foram
veiculadas em jornais da época, como Zero Hora e Folha da Tarde, e também numa
edição especial da Revista Manchete.
Eu sou o jovem barbudo, chapéu coco, camisa
branca e colete escuro, ao lado do "home".
Alguém mais se identifica na foto ?
Passados 35 anos, gostaria muito de
reencontrar aquela turma para relembramos as emoções daquele momento
fantástico e inesquecível. Razão pela qual, eu e a amiga Sivania Cardoso, chegamos a propor a
realização de um Encontro para comemorarmos os “35 Anos da Apresentação para o
Papa”. Seria uma excelente oportunidade para matarmos a
saudade e, entre um chimarrão e uma prosa, trocarmos abraços e reavivarmos
velhas amizades.
Mas, infelizmente, nossos esforços e os convites enviados, não foram suficientes para convencer os companheiros da época a confraternizarem conosco. Vai entender !!!!
Página virada, o que importa agora é o registro daquele feito que, apesar do tempo transcorrido, ainda está muto vivo na nossa memória.
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