23/08/1851: Nasce em
Cachoeira do Sul, o escritor, médico, político e senador Ramiro Fortes
Barcelos. Foi deputado de 1877 a 1882,
senador de 1890 a 1906. Em 1902 criou a denominação de Cruzeiro para a nossa
moeda. Nome este que viria a ser utilizado pelo governo Getúlio Vargas a partir
de 1940. Como escritor, utilizava a
alcunha de Amaro Juvenal, tendo se notabilizado pela autoria do poemeto
campestre Antônio Chimango, lançado em 1915. A obra político-satírica, dividida
em cinco rondas, como se fossem rondas de tropeiros junto as topas, se baseia
na rivalidade política com seu primo Antônio Augusto Borges de Medeiros, então
presidente do estado. A alcunha atribuída por Ramiro Barcelos, deve-se a semelhança
de Borges de Medeiros com o rapinídeo, não só no aspecto físico, mas também no
proceder.
Antônio Chimango,
hoje já com mais de vinte edições, teve sucesso extraordinário, e é considerada
uma obra-prima pelo seu sarcasmo e genuíno cunho gauchesco.
Ramiro Barcelos faleceu em 28/01/1916, em Porto Alegre.
Guerra da Degola |
23/08/1895: Assinado em Pelotas, por João Nunes da Silva Tavares, General Juca Tavares (maragato) e Inocêncio
Galvão (pica-pau), o “Tratado de Pelotas”, que determinou a pacificação final
da Revolução Federalista, conhecida como Guerra da Degola, ocorrida de 1893 a
1895.