05 maio 2018

EFEMÉRIDES RIO-GRANDENSES - 05 DE MAIO


05/05/1838       Ocorreu a primeira audição do Hino Rio-grandense, composto pelo maestro Joaquim José de Mendanha, por solicitação do general farrapo Antônio de Souza Neto. O maestro e sua banda foram capturados, junto com outros imperialistas, logo após a batalha do Barro Vermelho, em Rio Pardo, ocorrida no dia 30/04/1838.  O hino foi ouvido pela primeira vez, ainda sem a letra, que seria criada anos mais tarde em três versões. A letra adotada e cantada até hoje, é a de autoria de Francisco Pinto da Fontoura.




05/05/1994       Morre em Porto Alegre, o poeta, jornalista e escritor alegretense, Mario Quintana. Mário Quintana mudou-se para Porto Alegre em 1919. Estudou no colégio Militar e trabalhou para a Editora Globo. Traduziu mais de cento e trinta obras da literatura universal. Em 1940, ele lançou o seu primeiro livro de poesias, A Rua dos Cataventos, iniciando a sua carreira de poeta, escritor e autor infantil.  De 1953 a 1977, Quintana trabalhou no jornal Correio do Povo, assinando uma coluna na página de cultura, que saía aos sábados. Em 1966, em comemoração ao seus 60 anos, foi publicada a sua Antologia Poética, com sessenta poemas.  Em 1976, ao completar setenta anos, recebeu a Medalha Negrinho do Pastoreio do governo do estado do RS. Em 1980 recebeu o prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto da obra.
Mario Quintana não se casou nem teve filhos. Solitário, viveu grande parte da vida em hotéis: de 1968 a 1980, residiu no Hotel Majestic, na Rua dos Andradas, centro histórico de Porto Alegre. Com o encerramento temporário de atividades do Correio do Povo, Quintana ficou sem salário e por esta razão teve que sair do Hotel Majestic.  Dias depois, ele instalou-se sem custos, no Hotel Royal, de propriedade do ex-jogador do Inter e da seleção, Paulo Roberto Falcão.  Em 1982, o prédio do Hotel Majestic, foi tombado como marco arquitetônico de Porto Alegre. Em 1983, o governo do Rio Grande do Sul adquiriu o imóvel e transformou-o na Casa de Cultura Mario Quintana. Considerado o "poeta das coisas simples", com um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida.    Mario de Miranda Quintana nasceu em  30/07/1906, no Alegrete.


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