Apesar do
isolamento físico praticado há um ano por mim e por meus familiares, acabei contraindo a Covid19. De que maneira, só Deus sabe.
Os primeiros sintomas apareceram
no dia 05 de março. Febre, tosse, dor no corpo, prostração e muita sonolência,
mas nada que recomendasse internação hospitalar. Ocorre que, na madrugada de 18 de março, já no 13º dia do ciclo do vírus, acordei com dores insuportáveis no peito e nos
braços. O vírus deixou o meu pulmão de lado e resolveu se instalar no coração. Como
consequência, sofri um infarto agudo do miocárdio. Graças a Deus fui rapidamente
atendido pela equipe do Samu, que me levou para o Hospital de Clínicas, o
melhor de Porto Alegre, onde passei por um cateterismo, procedimento que
“limpou” a minha artéria coronária e instalou três “stents”, espécie de
molinhas que mantém a veia desobstruída.
Graças a
Deus e a competência dos profissionais de saúde do HC, tudo correu
maravilhosamente bem. Mas que foi um
baita cagaço, isso foi.
Além do
ótimo atendimento concedido a mim, ao longo dos oito dias em que fiquei
hospitalizado, ajudaram muito na minha recuperação as inúmeras demonstrações de
apreço que recebi, emanadas por uma legião de amigos que não imaginei que
tivesse. Mensagens lindas, impregnadas
de otimismo, de esperança, de fé e de carinho que me emocionaram de tal forma,
que os médicos me sequestraram o celular.
Todos as
preces e os recados, dos mais singelos aos mais elaborados, foram de grande
significado pra mim e agiram como um lenitivo para aquela minha angústia
momentânea.
Ainda me
faltam as expressões adequadas pra agradecer aos autores de cada uma dessas
palavras dirigidas a este humilde peão do Rio Grande.
Meu mais
sincero e fraterno Muito Obrigado a todos esses amigos/irmãos que lembraram de
mim.
Já faz alguns das que voltei pra casa, onde me recupero devagarito.
Dez quilos mais magro e com vontade de trabalhar, em breve retomarei minha rotina, se Deus quiser.
Baita abraço.
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