24/04/1948: Data da fundação do 35 CTG, em Porto Alegre.
Logo após a criação da Ronda Crioula, em setembro
de 1947, aquele mesmo grupo de jovens estudantes do interior do estado, que
tinha Paixão Cortes como líder, e mais outros tantos na mesma condição,
passaram a se reunir com o propósito de criar uma entidade que tivesse como objetivo a preservação das tradições rio-grandenses. Depois de resolvidas as divergências iniciais, o grupo definiu como data
de criação da entidade, o dia 24 de abril. O nome da entidade
seria 35 CTG, em homenagem ao ano de 1835, quando iniciou da Revolução Farroupilha. Entre os fundadores do 35CTG, estão nomes
importantes como Luís Carlos Barbosa Lessa, Glaucus Saraiva, Wilmar Wink
de Souza, Cyro Dutra Ferreira, João Carlos Dávila Paixão Cortes, Zeno Cardoso
Nunes, entre outros não menos significativos.
A época da fundação, foram designados:
Como Patrão de Honra: Paixão Cortes
Primeiro patrão (fase provisória): Glaucus
Saraiva
O primeiro patrão oficial: Antônio Cândido da Silva
Neto, de Dom Pedrito
Em 1956, Antônio Augusto Fagundes assumiu as rédeas
do "35", sendo assim o seu patrão mais jovem, com apenas 21 anos de
idade.
Desde então, ao longo destes 70 anos de existência,
o 35 CTG tem sido importante, não só pelo pioneirismo, mas por mostrar um
modelo de organização que serviu de parâmetro para o surgimento de milhares de outras
entidades tradicionalistas que existem atualmente no mundo.
O lema do 35 CTG é: Em Qualquer Chão, Sempre
Gaúcho
24/04/2004: A partir desta data, o
rio-grandense passou a comemorar o Dia do Churrasco e o Dia do
Chimarrão, homenagens instituídas
pela lei 11.929, de 20 de junho de 2003, de autoria do então deputado estadual Giovani
Cherini. O dia, 24 de abril, foi sugerido pelo MTG
– Movimento Tradicionalista Gaúcho, para coincidir com a data fundação do
pioneiro 35 CTG. Na mesma Lei ficou instituído, também, o Churrasco como “Prato Típico” e o Chimarrão como “Bebida Símbolo” do
Estado do Rio Grande do Sul.
Por extensão, o dia 24 de abril passou
a ser também denominado como o Dia da
Tradição Gaúcha. O culto ás
tradições gaúchas é reconhecido como um fenômeno social e antropológico inigualável,
por intermédio do qual as pessoas, isoladamente ou reunidas em grupos, comungam semelhantes ideais, cultivam os mesmos ritos e comemoram idênticas conquistas, sem qualquer distinção de origem social, credo ou
raça.
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