A eles, um caloroso abraço e o nosso reconhecimento por tudo que fizeram (e continuam fazendo) pela cultura do Rio Grande.
12.07.1927: Nasce
na Fazenda Cerro Colorado, distrito de Seival, interior do município de
Caçapava do Sul, o tradicionalista Zeno
Dias Chaves.
Ele iniciou no tradicionalismo em 1949, ao ser informado do que
Paixão Cortes e Barbosa Lessa estavam fazendo.
Em Caçapava do Sul, é sócio fundador do CTG Sentinela dos Cerros, onde
foi patrão, diretor cultural e artístico e membro de outras patronagens por
várias vezes. Também é sócio fundador de diversas entidades tradicionalistas no estado. Integrou o Conselho Diretor
do MTG e foi Coordenador da 18ª RT nos anos de 1980/1981.
De 1987 a 1989, foi
Presidente do MTG. Participou da maioria dos Congressos Tradicionalistas já realizados. Como escritor, Zeno Dias Chaves possui uma dezena de livros escritos. Foi patrono da 10ª Feira do
Livro de Caçapava do Sul, no ano 2000. Como palestrante, ministra cursos e palestras sobre História e Tradição para alunos de escolas
públicas do seu município.
Criou a Comissão do Projeto do Rio Camaquã.
Em 2016, foi homenageado ao ser o
Patrono dos Festejos Farroupilhas do RS.
12/07/1927: Nasce em Santana do Livramento, João
Carlos D’Ávila Paixão Cortes. Folclorista, pesquisador, escritor, radialista e
agrônomo.
Paixão Côrtes é um personagem
decisivo da cultura gaúcha e do movimento tradicionalista no Rio Grande do
Sul, do qual foi um dos formuladores, juntamente com Luiz Carlos Babosa
Lessa. Juntos,
partiram para a pesquisa de campo, viajando pelo interior, para recuperar
traços da cultura do Rio Grande.
Em setembro de 1947, colheu uma
centelha do fogo simbólico da pátria e com este gesto acabou gerando o que os
gaúchos denominaram de Chama Crioula. Na mesma época, com outros jovens
estudantes, criou a 1ª Ronda Crioula.
Em 1948, ajudou a organizar e fundar o 35 CTG e, em 1953, o Conjunto
Folclórico Tropeiros da Tradição.
Em 1954, serviu de modelo para a
estátua do Laçador, obra do escultor Antônio Caringi.
O monumento ao Laçador
foi consagrado "Símbolo da cidade de Porto Alegre", por eleição popular
realizada no ano de 1992.
De 1958 a 1960, Paixão Côrtes proferiu
palestras e apresentou-se artisticamente nos mais conceituados espaços
culturais da Europa.
Em 1960, foi convidado por Maurício
Sirotsky para apresentar o programa Festança na querência na
Rádio Gaúcha, que ficou no ar até 1967.
Da década de sessenta aos dias de hoje, Paixão recebeu,
no Brasil e no exterior, inúmeras condecorações, prêmios e troféus em
reconhecimento a suas atuações em favor do folclore e da cultura regional
gaúcha.
Em 2003, Paixão lançou seu novo
manual, com mais danças derivadas do primeiro. Por exemplo, Valsa da Mão Trocada, Mazurca Marcada, Mazurca Galopeada, Sarna e Graxaim.
Em 2010 foi escolhido patrono da 56ª Feira do
Livro de Porto Alegre.
É um dos Pilares da Tradição, de acordo com o livro do escritor Renato Mendonça.
Parabéns a ambos. São esteios do Rio Grande e referências para o Brasil. Acompanhei Zeno em alguns galopes, ao tempo do MTG. Paixão, meu particular amigo que entre outras, temos livros prefaciados, um pelo outro. Vida longa aos aniversariantes.
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