23 novembro 2018

TROFÉU TEIXEIRINHA 2018

Como acontece a cada ano, a Assembleia Legislativa do Estado mais uma vez concederá o Prêmio Vítor Mateus Teixeira aos agraciados em 18 categorias inerentes a música do Rio Grande do Sul.
Os critérios de indicação são subjetivos e até mesmo políticos e ficam a cargo dos gabinetes de cada um dos 55 deputados estaduais.  Os premiados são definidos por uma comissão formada por integrantes da Assembleia Legislativa e da Fundação Vitor Mateus Teixeira. Na maioria das vezes, a premiação coincide com o merecimento do agraciado. 
A solenidade de entrega do Prêmio Vitor Mateus Teixeira acontecerá no dia 04 de dezembro, as 19 horas, no Auditório Dante Baroni. A entrada é franca. 
Receberão o Troféu Teixeirinha 2018, os seguintes nomes:
Cantor: Cristiano Quevedo
Cantora: Tatiele Bueno
Declamador: João Batista de Oliveira
Declamadora: Liliana Cardoso
Trovador: Pedro Alaor Merchel
Compositor(a): Gujo Teixeira
Instrumentista: Charlise Bandeira
Arranjador(a): Sergio Rojas
Pajador(a): Paulo de Freitas Mendonça
Produtor(a) Musical: Dinorah Araújo
Capa de Disco: Labirintos de Papel - Raquel Gorski (design gráfico)
Veículo de Divulgação de Artista Gaúcho(a): Rádio Litoral Sul FM 104.3
Grupo de Show: Tambo do Bando
Grupo de Baile: Os Monarcas
Grupo de Dança Gaúcha: União Gaúcha Simões Lopes Neto  
Bandinha Típica Alemã: Os 3 Xirus
Conjunto ou Intérprete de Música Teuto-rio-grandense: Bandinha do Piriquito
Conjunto ou Intérprete de Música Ítalo-rio-grandense: Maria da Graça Lazzari Bernardi

EFEMÉRIDES - 23 DE NOVEMBRO

23/11/2017: Aos 69 anos, o músico, cantor e compositor Eraci Rocha, falece em Porto Alegre. 
A música integrava a vida de Eraci desde muito cedo, quando cantava com os amigos, por lazer.  Sua trajetória nos festivais nativistas iniciou em 1981,quando apresentou-se pela primeira vez na Seara de Carazinho, ao lado de Elton Saldanha e João de Almeida Neto. Eraci Rocha, já era integrante de quase todos os discos dos festivais nativistas, quando gravou seu primeiro disco, “Raça”, em 1985. O disco “Raça” foi considerado o melhor disco individual do nativismo na década de 80, indicado pela crítica especializada no estado. Seu segundo trabalho “Dentro do Coração”, conquistou o prêmio O Disco do Ano, em 1990. O CD “Pra Matar Saudade”, lançado em 2002, foi avaliado pela crítica como um dos melhores trabalhos de todos os tempos da música nativista do Rio Grande do Sul, no que tange a qualidade e produção.   Mas não é só no Palco que Eraci Rocha alcançou destaque.  Ele também foi presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, no período de 1999 a 2002,  presidente da Ordem dos Músicos do Rio Grande do Sul e vice presidente da Ordem dos Músicos Nacional. 
Eraci Rocha de Almeida  nasceu no dia 14/11/1948 na cidade de Taquari/RS.

Nota: Uma das coisas das quais me orgulho sobremaneira, é da amizade e da consideração recíproca que tínhamos, eu e o Eraci.  Grande figura humana, exemplo de artista e de cidadão, que faz muita falta em nossas vidas. 

14 novembro 2018

EFEMERIDES - 14 DE NOVEMBRO


14 de novembro e 1844:  Aconteceu a Batalha do Cerro dos Porongos, penúltimo confronto entre rio-grandenses e Imperiais na Guerra dos Farrapos. 
Naquele dia, o Corpo de Lanceiros Negros Farroupilhas, formado basicamente por escravos recrutados das charqueadas, estava acampado as margens de um arroio, no cerro de Porongos, atual município de Pinheiro Machado, quando foi atacado de surpresa pelas forças imperiais comandadas por Francisco Pedro de Abreu, o Moringue. Eram cerca de 1.200 homens sob as ordens do general David Canabarro, dos quais 300 lanceiros, liderados por Teixeira Nunes.
O combate resultou na morte de 110 lanceiros negros e na prisão de 333 homens, entre brancos, índios e negros, sendo 35 oficiais. Também foram capturados 05 estandartes, 01 canhão, vários utensílios, arquivos e mais de 1.000 cavalos. 
Por conta disso, o episódio é considerado como uma das maiores perdas que o movimento republicano teve em quase uma década de luta.      
Existe uma tese, cuja veracidade nunca foi devidamente comprovada, de que Canabarro mandou desarmar o contingente dos lanceiros negros, para que esses não oferecessem resistência ao ataque, supostamente arranjado, entre ele e o Barão de Caxias. 
Naquele período, os líderes Farroupilhas e Imperiais já negociavam o final da Guerra dos Farrapos e a liberdade para os negros ainda era uma questão controversa. 


No mesmo dia 14 de novembro de 1844,  morria em combate, na Batalha do Cerro de Porongos, o militar e revolucionário rio-grandense Teixeira Nunes, principal líder dos lanceiros negros farroupilhas.   Seu algoz, Manduca Rodrigues, que lutava pelos Imperiais, desferiu o golpe fatal, momentos após Teixeira Nunes ter sido seriamente ferido durante o confronto.
Joaquim Teixeira Nunes foi um personagem que deixou seu nome gravado na história do Rio Grande do Sul, comandando os lanceiros negros durante a Revolução Farroupilha.  Participou da Guerra Cisplatina como alferes do Regimento de Cavalaria das Missões, onde fez parte da Batalha do Passo do Rosário.   
Republicano convicto ingressou na Revolução Farroupilha, durante a qual combateu em Rio Pardo, em 1838, e logo após participou da Tomada de Laguna, em 1839, quando conheceu o revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi.    Em companhia de Garibaldi, Luigi Rossetti e Anita Garibaldi ao retornar da expedição à Laguna, derrotou, em Bom Jesus, a Divisão Paulista ou da Serra, comandada pelo brigadeiro Francisco Xavier da Cunha. Tomou parte do combate de Taquari e, sob o comando de Bento Gonçalves, participou do ataque a São José do Norte.  
Era considerando o maior lanceiro de sua época e um dos mais constantes, intrépidos e denodados líderes de combate.  Por essa razão, liderou o célebre 1º Corpo de Lanceiros Negros. 
Nos campos de batalha, era conhecido como “Coronel Gavião” por sua rara habilidade. 
Foi classificado por Assis Brasil como o “maior herói da Revolução Farroupilha". 
Era também reconhecido como líder abolicionista e defensor dos direitos dos negros.
Joaquim Teixeira Nunes, nasceu na costa do Rio Camaquã, município de Canguçu - RS, em 28 de março de 1802. 


14 de novembro de 1948:  
Nascia em Taquari, o músico, cantor e compositor Eraci Rocha.
A música integrava a vida de Eraci desde muito cedo, quando cantava com os amigos, por lazer.  Sua trajetória nos festivais nativistas iniciou em 1981, quando apresentou-se pela primeira vez na Seara de Carazinho, ao lado de Elton Saldanha e João de Almeida Neto. 
Eraci Rocha, já era integrante de quase todos os discos dos festivais nativistas, quando gravou seu primeiro disco, “RAÇA”, em 1985. O disco “Raça” foi considerado o melhor disco individual do nativismo na década de 80, indicado pela crítica especializada no estado. Seu segundo trabalho “Dentro do Coração”, conquistou o prêmio "O Disco do Ano", em 1990. O CD “Pra matar Saudade”, lançado em 2002, foi avaliado pela crítica como um dos melhores trabalhos de todos os tempos da música nativista do Rio Grande do Sul, no que tange a qualidade e produção.   
Mas não é só no Palco que Eraci Rocha alcançou destaque.   
Foi presidente do Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, no período de 1999 a 2002; presidente da Ordem dos Músicos do Rio Grande do Sul e vice presidente da OMB Nacional.
Eraci Rocha de Almeida, exemplo de artista e de cidadão, faleceu no dia 23/11/2017, em Porto Alegre, aos 69 anos.


11 novembro 2018

RAÍZES DE SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA

Previsto para ser realizado em 2019, o Raízes de Santo Antônio da Patrulha, evento que reúne a história do município que me viu nascer, terá seu lançamento no próximo dia 22 de novembro. 
A organização é das secretarias municipais da Educação e da Cultura.

O ato de apresentação do evento contará com a participação da historiadora Vera Maciel Barroso, idealizadora do “Raízes”, e também da professora de História Carmem Zeli de Vargas Gil.
A cada 10 anos, o "Raízes" é realizado em Santo Antônio, município que deu origem a sete cidades gaúchas, Vacaria, Osório, Lagoa Vermelha, São Francisco de Paula, Taquara, Rolante e Caraá.  As emancipações destes "filhos" já renderem 33 municípios netos, 27 bisnetos e 10 trinetos.

Toda essa história poderá ser vivenciada e relembrada durante o Raízes..., quando deverão estar reunidos os representantes de todos os municípios originários de Santo Antônio da Patrulha. Na mesma ocasião, acontece o “Raizinha”, destinado a contar a história da “terra dos canaviais” ao longo dos seus 258 anos de existência.

Fonte e foto: Viviani Silveira/Imprensa SAP