14/05/1998: Com 49 anos de idade, morre em
Caxias do Sul, o cantor César Passarinho, um dos
nomes mais brilhantes do nativismo gaúcho. Era também conhecido como o cantor
símbolo da Califórnia da Canção Nativa, da cidade de Uruguaiana. Naquele festival, ele conquistou quatro
Calhandras de Ouro, troféu máximo oferecido pelo certame, e mais sete prêmios de Melhor Intérprete,
consolidando-se como mais destacado dos vencedores da Califórnia.
Mas sua trajetória vitoriosa não se resumia à
Califórnia. Foi brilhante também em
outros festivais, tendo vencido diversos deles e conquistados outros tantos
troféus como intérprete.
Sua forma
peculiar de cantar, eternizou clássicos da música regional gaúcha, tais como
Negro da Gaita, Guri, Romanceiro da Erva Mate, Negro de 35, e muitos
outros.
O músico das milongas começou a carreira
musical como baterista de um conjunto de baile de Uruguaiana. Descobriu a música regionalista em 1973,
quando interpretou, na 3ª Califórnia, a música Último Grito. De lá, até a sua morte foram sete discos
gravados e uma trajetória recheada de sucessos.
O apelido Passarinho é uma
referência ao pai, que tinha a alcunha de gurrião (pardal). O filho do pássaro
se transformou em Passarinho, cujo vôo alcançou os pontos mais altos do cenário
musical rio-grandense.
César Osmar Rodrigues Escoto, nasceu em
Uruguaiana, no dia 21/03/1949. Estaria hoje com 69 anos.
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